A maioria dos brasileiros joga papel higiênico usado no lixo, algo que é encarado com surpresa por americanos ou europeus que vêm fazer turismo por aqui. É que, nesses países, quase todo mundo joga tudo na privada, e morre de nojo de pensar em manusear o cesto com resquícios de fezes diariamente.
Jogar papel higiênico no vaso sanitário em diversos países do mundo é uma prática comum.
Jogar papel higiênico no vaso sanitário em diversos países do mundo é uma prática comum.
Tem a grande vantagem de afastar rapidamente o resíduo, evitando manipulação e possíveis contaminações, pois pula etapas como o armazenamento em lixeiras (e o uso de saquinhos), evita a coleta manual e transporte na via urbana.
Evitar o descarte no vaso sanitário, no Brasil, é algo que está ligado a um motivo muito simples: pouco mais da metade das casas têm acesso à rede coletora de esgoto.
Não se trata apenas de lugares pobres. Você pode passar as férias em uma bela casa no litoral e descobrir que, lá, xixi e cocô são direcionados para fossas sépticas, tanques enterrados no quintal com substância que digerem os sólidos, permitindo um descarte mais seguro para o meio ambiente. E a questão é que o papel higiênico pode entupir as fossas, prejudicando todo o processo.
Já para quem conta com rede coletora de esgoto, jogar papel higiênico na privada está liberado com algumas ressalvas.
Veja a resposta da Sabesp, empresa de saneamento paulista, para a pergunta:
"O papel higiênico pode ser jogado na privada, quando não houver problemas com entupimento na rede interna, o que ocorre somente em redes domiciliares antigas e com traçado com muitas curvas. Em geral, em prédios, devido à maior pressão da água e os desníveis elevados, não há obstruções por este resíduo."
A companhia ressalta que a medida vai ao encontro da recomendação das Vigilâncias Sanitárias, de evitar a manipulação de papel sujo com fezes, um resíduo contaminado microbiologicamente.
E continua: "Nos coletores tronco da rede pública (diâmetro superior a 300 mm) não há registro de casos de obstrução atribuível ao papel higiênico, que rapidamente se desagrega com o fluxo de água. Nesse caso, as obstruções estão associadas a resíduos como cabelos, fibras/pelos, fio dental, lixo plástico, preservativos, absorventes higiênicos, hastes flexíveis, aparelhos de barbear descartáveis, pontas de cigarro, brinquedos etc., que deveriam seguir para o lixo ou para reciclagem".
Ainda de acordo com a Sabesp o papel higiênico – tanto faz se mais fino ou mais grosso – vai ser parcialmente dissolvido na água.
Eu sou a favor de se jogar o papel no vaso, já que o impacto ambiental do papel higiênico é menor, pois será decomposto pelos micro-organismos nas estações de tratamento de esgoto.
Evitar o descarte no vaso sanitário, no Brasil, é algo que está ligado a um motivo muito simples: pouco mais da metade das casas têm acesso à rede coletora de esgoto.
Não se trata apenas de lugares pobres. Você pode passar as férias em uma bela casa no litoral e descobrir que, lá, xixi e cocô são direcionados para fossas sépticas, tanques enterrados no quintal com substância que digerem os sólidos, permitindo um descarte mais seguro para o meio ambiente. E a questão é que o papel higiênico pode entupir as fossas, prejudicando todo o processo.
Já para quem conta com rede coletora de esgoto, jogar papel higiênico na privada está liberado com algumas ressalvas.
Veja a resposta da Sabesp, empresa de saneamento paulista, para a pergunta:
"O papel higiênico pode ser jogado na privada, quando não houver problemas com entupimento na rede interna, o que ocorre somente em redes domiciliares antigas e com traçado com muitas curvas. Em geral, em prédios, devido à maior pressão da água e os desníveis elevados, não há obstruções por este resíduo."
A companhia ressalta que a medida vai ao encontro da recomendação das Vigilâncias Sanitárias, de evitar a manipulação de papel sujo com fezes, um resíduo contaminado microbiologicamente.
E continua: "Nos coletores tronco da rede pública (diâmetro superior a 300 mm) não há registro de casos de obstrução atribuível ao papel higiênico, que rapidamente se desagrega com o fluxo de água. Nesse caso, as obstruções estão associadas a resíduos como cabelos, fibras/pelos, fio dental, lixo plástico, preservativos, absorventes higiênicos, hastes flexíveis, aparelhos de barbear descartáveis, pontas de cigarro, brinquedos etc., que deveriam seguir para o lixo ou para reciclagem".
Ainda de acordo com a Sabesp o papel higiênico – tanto faz se mais fino ou mais grosso – vai ser parcialmente dissolvido na água.
Eu sou a favor de se jogar o papel no vaso, já que o impacto ambiental do papel higiênico é menor, pois será decomposto pelos micro-organismos nas estações de tratamento de esgoto.
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