O governo Dilma leva a sério essa conversa de convicções. Tanto é assim que tem um monte delas. Até ontem, considerava vital contratar médicos cubanos; agora, felizmente, mudou de ideia. Ainda bem, não é? Estava prestes a importar um tipo de trabalho que a Organização Internacional do Trabalho considera mão de obra escrava.
Os autoritários, que sempre pretextam um amor imenso pela humanidade (não era diferente com Stálin, Mao Tsé-tung, Pol Pot…), vão achar tudo muito lindo! Afinal, a moçada do jaleco tem de fazer o juramento de Hipócrates, não é? Se é assim, todo médico tem de ir aonde o doente está, certo? Sim e não! Ou todo engenheiro tem de ir aonde a ponte não está; ou todo professor, aonde o conhecimento não está; ou todo dentista, aonde as cáries ou os banguelas estão… Vamos com calma aí! Esse troço tem o viés autoritário típico de Aloizio Mercadante. Ele já decidiu também estatizar os estudantes de direito. O primeiro ministro do coração de Dilma Rousseff quer obrigá-los a todos a fazer estágio em órgão público.
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