17 agosto, 2008

Festa de Agosto II

Morrer sonhando
(Padre Mello)

I

Cedo, bem cedo, perderei a vida

Planta ferida do mimoso pé;

Teu desengano a parecer me ordena

Na vida plena de esperança e Fé.

II

Porém a morte me é suave e doce

Como se fosse ilusão de amor,

Embora eu sinta que uma luz se apaga

Outra me afaga de eternal fulgor.

ESTRIBILHO

Morrer sonhando! Como e doce a morte!

Que vale a sorte que esta vida tem?

A vida é sempre uma fugaz mentira a

A morte aspira à realidade além.

III

Morre este corpo de servil matéria,

Baixa a miséria de funéreo pó,

Porém minha alma sempre viva sonha,

Vida risonha; não merece dó.

IV

Beijo-te a mão que me assassina e creio

Que ela me veio libertar ao fim.

Morrer sonhando é despertar na glória

Eis a vitória / morrerei assim!

A vida é sempre uma fugaz mentira a

A morte aspira à realidade além.

2 comentários:

Anônimo disse...

Complemente com aquele vídeo do Youtube do Servio cantando essa música!

Servio Tulio disse...

Ahahah Ricardo! A letra certa! Agora sim, tá vendo? Eu tinha cantado de memória... Agora tenho que regravar! Mas eu tenho certeza que na caderneta do colégio, ao invés de "Na vida plena" era "Na idade plena". Ai, será que ainda tenho a caderneta? Vou procurar!