29 março, 2011
U2 abre turnê latino-americana com show para 80 mil no Chile
28 março, 2011
21 março, 2011
20 março, 2011
Adrianne Palicki é a nova Mulher-Maravilha em série
A versão atual de Mulher-Maravilha tem também um look diferenciado. Ela abandonou o shortinho azul e as botas vermelhas e acabou aderindo à calça colante e as botas do mesmo tom. A série conta a história de Diana Prince, uma combatente do crime que mora em Los Angeles e também é presidente das Indústrias Themyscyra.
A era dos PCs está chegando ao fim
Nem faz tanto tempo assim. O primeiro computador pessoal, chamado Altair 8800, chegou ao mercado americano, na forma de um kit para montar, em 1975. Aquela máquina de US$ 400, pouco mais que um brinquedo na mão de aficionados por eletrônica, detonou uma revolução.
Antes do surgimento dos PCs, computadores eram caros e restritos a grandes empresas e a laboratórios de pesquisa. Depois do Altair, vieram outros marcos importantes, como o Apple II, que transformou os microcomputadores num produto de massa, e o IBM PC, que se tornou, pelas forças de mercado, o padrão de fato em computadores.
Mas tudo isso está se transformando em história. No lançamento do tablet iPad 2, Steve Jobs, fundador da Apple, falou em "mundo pós-PC". Exagero? Provavelmente. Existem sinais, no entanto, de que o mercado começa a mudar, e que o PC está perdendo a posição central que ocupa no mundo da tecnologia.
Os motores da mudança são as tabuletas eletrônicas, como o iPad, e os celulares inteligentes, chamados popularmente de smartphones, como o iPhone, o BlackBerry e os aparelhos com o software Android, do Google. No quarto trimestre do ano passado, pela primeira vez na história, a venda de smartphones ultrapassou a de PCs, segundo a consultoria IDC. Foram 100,9 milhões de celulares inteligentes e 92,1 milhões de PCs.
Na prática, o smartphone é um computador de bolso. "Sempre que o celular incorpora outro aparelho, ele vende mais que o aparelho original", disse Gustavo Jaramillo, que foi diretor da Nokia do Brasil e hoje é sócio de uma empresa de marketing móvel, chamada Mobiú. "Isso aconteceu com o tocador de música digital, com a câmera fotográfica e agora acontece com o PC."
A Gartner, outra consultoria, diminuiu suas estimativas mundiais de vendas de PCs para 2011 e 2012. A perspectiva de crescimento do mercado de microcomputadores neste ano passou de 15,9% para 10,5% e, no próximo, de 14,8% para 13,6%.
Em seu relatório, George Shiffer, diretor de pesquisas da Gartner, escreveu: "Esperamos que o entusiasmo crescente do consumidor por alternativas ao PC portátil, como o iPad e outros tablets, desacelere dramaticamente a venda de PCs portáteis de uso doméstico, especialmente em mercados maduros".
Tanto a Gartner quanto a IDC não consideram os tablets uma forma de PC. Mas uma terceira consultoria, a Canalys, vê as tabuletas como uma espécie de microcomputador. Segundo a Canalys, as vendas mundiais de tablets vão triplicar este ano, passando de 16,9 milhões em 2010 para 50,6 milhões.
Diferente por aqui. Hélio Rotenberg, presidente da Positivo Informática, maior fabricante de computadores do Brasil, prevê que o impacto dos tablets só será percebido realmente no País a partir de 2012. "Serão poucas as unidades vendidas até o fim deste ano", disse o executivo. "O mercado brasileiro é atípico. Os produtos precisam ser montados aqui para terem preço mais baixo."
A legislação brasileira incentiva a produção local de computadores, reduzindo impostos. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, tem falado em estender esses benefícios aos tablets - no que é apoiado pela indústria.
Existem ainda outras particularidades do mercado brasileiro. Muita gente ainda está comprando seu primeiro PC. "O tablet é, tipicamente, a terceira máquina comprada pelo consumidor", disse Cláudio Raupp, vice-presidente de computação pessoal da HP Brasil. "Primeiro, ele compra um desktop ou notebook. Depois, um smartphone. Só depois vem o tablet, que nunca será a primeira máquina." Por causa disso, o impacto maior dos tablets está sendo sentido nos mercados maduros, como Estados Unidos e Europa.
No ano passado, foram vendidos 14 milhões de PCs no Brasil, com um crescimento de 17%, segundo a Associação da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). A previsão para este ano é de um avanço de 13% nas unidades vendidas. "Ainda estamos longe de um mundo pós-PC", disse Fabiana Marcon, diretor de Marketing da Dell. "O mercado brasileiro tem características diferentes, pelas taxas de crescimento que vem apresentando."
Vítima dos tablets. Representantes dos principais fabricantes que atuam no País discordam que os PCs estejam chegando ao fim. Numa coisa, no entanto, todos concordam: o tablet pode matar o netbook, computador portátil mais simples, que é visto, assim como as tabuletas, como um "equipamento de acesso", uma máquina de internet.
Por enquanto, o mercado brasileiro é disputado pelo iPad, da Apple, e o Galaxy Tab, da Samsung. Em breve, a competição deve ser grande, com fabricantes de microcomputadores brigando por esse mercado.
A chinesa Lenovo planeja lançar no Brasil o ThinkPad Slate, voltado para o mercado corporativo, e o LePad, para consumidores. Na China, o presidente da companhia, Yang Yuanqing, disse que as vendas do LePad vão ultrapassar as do iPad no país. A empresa tem smartphones na China, mas ainda não tem planos de trazer os celulares inteligentes ao Brasil.
"A estratégia, por enquanto, é perseguir a liderança em smartphones na China", disse Jaison Patrocínio, diretor de produtos da Lenovo Brasil. "Depois de ganharmos escala por lá, será mais fácil lançar em outros mercados."
Mário Anseloni foi presidente da HP Brasil. Desde o começo do ano passado, está à frente da Itautec. Com sua experiência em um gigante global e em um dos principais fabricantes brasileiros, Anseloni acredita mais na coexistência dos diferentes tipos de aparelhos do que em alguma substituição. "Cada um tem uma função diferente", disse Anseloni. "Muita gente dizia que o notebook acabaria com o desktop, e isso não aconteceu."
18 março, 2011
Ditados Populares
Às vezes é melhor ficar quieto e deixar que pensem que você é um idiota do que abrir a boca e não deixar nenhuma dúvida.
Antes tarde do que mais tarde.
O salário-mínimo deveria se chamar gorjeta máxima.
Se um homem bate na mesa e grita, está impondo controle. Se uma mulher faz o mesmo, está perdendo o controle.
Onde há fumaça, há FEBEM.
Eu queria morrer como o meu avô, dormindo tranqüilo, e não gritando desesperadamente, como os quarenta passageiros do ônibus que ele dirigia!
Quantos guarda-chuvas você já perdeu? Quantos você já achou? Para onde será que eles vão?
Diga-me com quem andas que eu te direi se vou contigo.
O pior cego é aquele que não quer ver, não quer comer, não quer trabalhar, enfim, não quer fazer p… nenhuma!!
Porque 'já' quer dizer agora, e 'já, já' quer dizer daqui a pouco?
Que contradição: para desligar o computador clica-se no menu 'iniciar'.
O sonho acabou, mas ainda tem pão doce!
Canela: dispositivo para encontrar objetos no escuro!
Eu cavo, tu cavas, ele cava, nós cavamos, vós cavais, eles cavam… Não é bonito, mas é profundo.
Chocolate não engorda, quem engorda é você!
Mate-se de estudar e serás um cadáver culto.
Não sou um completo inútil… Ao menos sirvo de mau exemplo.
Errar é humano. Colocar a culpa em alguém, então, nem se fala.
O importante não é saber, mas ter o telefone de quem sabe!
Não leve a vida tão a sério, afinal ninguém sairá vivo dela.
Deixei a bebida. O ruim é que não lembro onde.
Existe um mundo melhor, mas é caríssimo!
A mulher que não tem sorte com os homens não sabe a sorte que tem.
Trabalhar nunca matou ninguém, mas… Por que arriscar?
Há duas palavras que abrem muitas portas: Puxe e empurre.
16 março, 2011
14 março, 2011
13 março, 2011
10 março, 2011
Procura-se aranha
A descoberta pode significar uma revolução no tratamento da disfunção erétil. Os cientistas acreditam que o veneno da aranha pode vir a servir como base para uma nova cura para o problema. Seria o fim das famosas pilulinhas azuis?
"Isso é bom porque sabemos que alguns pacientes não respondem à terapia convencional. Isto poderia ser um tratamento opcional para eles", disse a fisiologista Kenia Nunes.
No estudo, publicado no "Journal of Sexual Medicine", foram usados ratos hipertensos e com o apetite sexual seriamente prejudicado. Apesar de a injeção do veneno ter normalizado o desempenho dos roedores, a pesquisa ainda está longe de acabar. Foram encontrados alguns efeitos colaterais, como: perda do controle muscular, dor intensa no bilau, dificuldade respiratória e até morte.
"Neste veneno, várias toxinas atuam com atividade diferente. Por isso, quando um humano é picado por essa aranha, podemos observar diversos sintomas, incluindo priapismo, uma condição na qual o pênis fica ereto continuamente. Ainda temos que isolar esta toxina para que os efeitos indesejados não aconteçam", explicou.
Nova Kombi
Marcell Almeida Para o TechTudo
A Volkswagen finalmente vai lançar uma nova versão da Kombi, mas com outro nome, pois a nova versão do micro-onibus se chamará Bulli. O Bulli está sendo apresentado na feira de automóveis International Motor Show em Genebra, Suíça, mas ainda não tem um preço definido e nem uma data de lançamento.
Bulli (Foto: Reprodução)
O novo conceito da velha Kombi tem um layout bastante flexível, com capacidade de até seis pessoas, e um motor elétrico de 85 kW para ajudar a não poluir o meio ambiente. Por se tratar de um motor elétrico, a velocidade poderá chegar apenas em até 140 km/h.
Interior do Bulli (Foto: Reprodução)
A nova Kombi é equipada com um sistema que é controlado via iPad para monitorar a temperatura do motor e a temperatura de dentro e de fora do carro. Além disso, o iPad também serve para controlar uma espécie de Media Center de músicas e vídeos, além de poder fazer e receber chamadas, usando um fone de ouvido com Bluetooth para que você fique com as mãos livres para dirigir. O iPad pode ser facilmente removido do Bulli quando você precisar estacionar, o que é altamente recomendável para não ficar sem o seu tablet.
Curiosamente, a Kombi tem um lugar especial na história da Apple, pois em 1976 Steve Jobs vendeu o seu micro-ônibus da Volkswagen para obter US$ 1.300 que foram usados por ele e seu amigo Steve Wozniak para começar a produção dos seus primeiros computadores.
Via W3sh
06 março, 2011
04 março, 2011
10 drinques de verão
Verão e carnaval. Uma união que merece um brinde. Por isso, selecionamos 10 receitas de drinques super-refrescantes propostos por profissionais de bares e restaurantes concorridos. O resultado é uma seleção que fará você virar um perfeito expert no assunto. Tem também uma opção sem álcool. Agora, é só começar.
Receita da nutricionista Fernanda Aricó, do Desfrutti
Rendimento: 1 copo
Tempo de preparo: 3 minutos
Ingredientes
150 ml de água de coco
3 folhas de hortelã
120 ml de saquê
2 colheres (sopa) de açúcar
3 pedras de gelo
Modo de preparo
1 Triturar o hortelã com o gelo na coqueteleira.
2 Acrescentar a água de coco, o saquê e o açúcar e misturar na coqueteleira.
3 Colocar em copo de caipirinha, decorar com uma lasca de casca do coco-verde e servir.
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Saquerinha de Uva com Hortelã
Receita do barman Leandro "Rasta", do Eu Tu Eles
Rendimento: 1 copo
Tempo de preparo: 3 a 5 minutos
Ingredientes
15 uvas Niagra frescas
4 folhas de hortelã
1 dose de saquê Hakushika
açúcar a gosto
gelo à vontade
palitinho de cana para decorar
Modo de preparo
1 Em um copo ilhabela colocar açúcar a gosto e masserar as uvas com as folhas de hortelã.
2 Adicionar o saquê e gelo à vontade.
3 Colocar um palitinho de cana para decorar o drinque.
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Strawberry Lemonade
Receita do barman Rafael Alves, do Johnnie Pepper
Rendimento: 1 copo
Tempo de preparo: 3 minutos
Ingredientes
45 ml água
1 colher (sopa) de açúcar
45 ml de suco de morango
200 ml de refrigerante de limão
Modo de preparo
1 Colocar no copo escandinavo (450 ml) o suco de morango.
2 Acrescentar a água misturada com açúcar.
3 Complete com refrigerante de limão.
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Receita do barman Westez Carvalho Sombra, do La Tambouille
Rendimento: 1 copo
Tempo de preparo: 5 minutos
Ingredientes
1 1/2 dose de rum Prata.
30 ml de suco de limão tahiti.
1 colher bailarina (colher de bar) de açúcar
6 gotas de grenadine (bebida à base de romã)
Modo de preparo
1 Colocar todos os ingredientes na coqueteleira, com gelo bem picado.
2 Bater por 30 segundos.
3 Servir em copo de drinque. Nesta versão, foi decorado com uma orquídea Farenópolis.
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Caipirosca Gentille
Receita do barman Derivan Souza, do La Grassa
Rendimento: 1 copo
Tempo de preparo: 3 a 5 minutos
Ingredientes
2 doses (100 ml) de vodca
1 limão-siciliano cortado em cubos
2 ramos manjericão fresco
2 colheres (sopa) de açúcar
5 pedras de gelo
Modo de preparo
1 Retirar o miolo do limão-siciliano, cortar em cubos médios.
2 Adicionar o açúcar e macerar com 1/3 do manjericão.
3 Adicionar as pedras de gelo em cubos, a vodca e jogar as folhas de manjericão.
4 Decore o copo com um ramo de manjericão e sirva.
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Martini Kinoshita
Receita do restaurante Kinoshita
Rendimento: 1 porção
Tempo de preparo: 3 minutos
Ingredientes
50 ml de vodca de uva
40 ml de suco de cranberry
10 ml de suco de limão-siciliano
10 ml de cointreau
4 amoras
1/2 colher (chá) de açúcar
4 cubos de gelatina de saquê
Modo de preparo
1 Macere as amoras.
2 Em seguida, acrescente os ingredientes restantes (exceto a gelatina) e bata todos juntos.
3 Sirva em taça de dry martíni.
4 Para finalizar, corte a gelatina de saquê em cubos e coloque nas extremidades da taça.
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Caju Amigo
Receita do barman Régis, do Boteco do Valdir
Rendimento: 1 copo
Tempo de preparo: 3 minutos
Ingredientes
40 ml de gim
2 colheres (chá) de açúcar
50 ml de suco de caju concentrado
1 caju grande cortado em quadradinhos
club soda
Modo de preparo
1 Em um copo do tipo long drink adicione o gim, o açúcar e o suco de caju e mexa com uma colher.
2 Em seguida coloque os pedaços da fruta e complete com club soda até o final do copo.
3 Mexa bem para deixar a bebida completamente gaseificada.
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Drink Summer Dream
Receita do bartender Marcelo Serrano, do Myny Bar
Rendimento: 1 copo
Tempo de preparo: 3 minutos
Ingredientes
50 ml vodca infusão de capim-santo*
1 colher pequena de geleia de morango
5 ml suco de limão-siciliano
1 pitada de pimenta preta
50 ml de suco de melancia
Modo de preparo
Colocar todos os ingredientes na coqueteleira e bater com gelo.
*Para dar sabor e aroma à vodca, o bartender recomenda uma infusão. Para cada litro da bebida usar meio maço de capim-limão. Leve ao fogo e espere evaporar, entre 5 e 10 minutos.
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Água de Coco Aromatizada
Receita da chef Renata Vanzetto, do Marakuthai
Rendimento: 1 copo
Tempo de preparo: 5 minutos
Ingredientes
50 g de uva verde (um cacho pequeno)
50 g de carambola (uma carambola)
50 g de abacaxi (uma fatia)
1 limão fatiado
1 ramo de hortelã
250 ml de água de coco
gelo à vontade
Modo de preparo
1 Pique o abacaxi e fatie a carambola formando estrelas.
2 Fatie o limão em fatias bem fininhas.
3 Coloque as frutas em uma jarra grande, acrescente o gelo e adicione a água de coco.
4 Sirva em seguida.
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Água de Paris
Receita do sommelier Genildo Araújo, do Mercearia do Francês
Rendimento: 1 jarra
Tempo de preparo: 5 minutos
Ingredientes
3 morangos
50 ml de cointreau ou triplesec (que substitui o cointreau)
200 ml de suco de tangerina
1 garrafa inteira de Chandon Brut
Modo de preparo
1 Em uma taça, corte o morango em
fatias finas.
2 Adicione um toque ou 20 ml de cointreau.
3 Coloque 50 ml de suco de tangerina.
4 Para finalizar, complete com Chandon Brut.
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02 março, 2011
20 Anos de Street Fighter II
Parece até mesmo ontem que surgiu a máquina de luta que separaria homens de meninos. Uma máquina onde somente o melhor de dois jogadores podia continuar jogando e ser derrotado e, conseqüentemente, significava se encolher em sua insignificância e chorar como uma garotinha… espere, acho que foi ontem mesmo, era terça-feira de Street Fighter II.
Street Fighter II (Foto: Divulgação)
Há vinte anos atrás, contra todas as chances, surgia a sequência que mudaria o mundo dos jogos. O primeiro Street Fighter era um jogo diferente, até mesmo esquisito, e seria esquecido em troca de Final Fight, que era originalmente o Street Fighter II, mas aquele era um jogo que simplesmente não poderia deixar de existir.
Quando finalmente Street Fighter II, como o conhecemos hoje, foi lançado, iniciou um efeito massivo que se alastrava sem parar por todos os fliperamas. Nunca antes um jogo possuíra tantas possibilidades e técnicas que podiam ser confrontadas diretamente uma contra a outra na busca por quem seria o melhor.
Desde então vieram séries e mais séries de Street Fighter II, como Street Fighter II: Champion Edition, Street Fighter II Turbo, Super Street Fighter II, e quando não mais se imaginava poder seguir em frente, séries como Street Fighter Alpha e Street Fighter EX foram lançadas. Mas nunca o fenômeno foi reproduzido, todas viveram na sombra do maior de todos os tempos.
Street Fighter II como todos os grandes clássicos, refletia em cada um e criava um fenômeno individual e local onde quer que fosse. Fazia línguas dobrarem para todos seus "róiuken" e "alexful", incitava a imaginação para cada "Tiger Robocop" e transformava palavras normais como "Facão" ou "Bolinha" em termos comuns em conversas entre jogadores. A língua do Hadouken era universal.
São 20 anos de Street Fighter II, 20 anos de um conjunto de lendas que fizeram por merecer serem chamadas de mitologia.
A tirania adolescente
"Chegamos a uma situação-limite. Está na hora de os pais recuperarem sua auto-estima e sua autoridade”, diz a educadora carioca Tânia Zagury, uma das mais conhecidas autoras da área. Em seu novo livro, Os Direitos dos Pais (Record; 206 páginas; 25 reais), ela defende que práticas que andavam esquecidas na educação dos filhos sejam resgatadas, em nome do futuro do próprio jovem – e da sociedade.
Até meados dos anos 60, as regras dentro de casa eram impostas implacavelmente aos jovens. Hoje, é prática corrente estabelece-las de comum acordo entre pais e filhos. Antes, os pais davam broncas, punham os filhos de castigos e cortavam regalias porque eram assim que as coisas funcionavam, e ponto final. Hoje, cada sanção precisa ser acompanhadas de boas justificativas – e haja suor e lágrima para dar 200 explicações. Um dos motivos disso é que os jovens atuais são muito bem informados. Outro dado é que eles nasceram num ambiente já bastante marcado pela educação liberal – seus próprios pais gozaram de uma boa dose de liberdade quando adolescente. Nessas condições, é natural que estabelecer limites de conduta se transforme em uma tarefa difícil. O que Tânia defende não é uma volta à educação rígida de antigamente, e sim a busca de um ponto de equilíbrio que se perdeu em algum momento entre o fim dos anos 70 e a atualidade.
PAIS E AUTORIDADE
A educadora Tânia Zagury: “Muitos pais acham que dar tudo de mão beijada aos filhos é uma maneira de fazê-los felizes, o que não é verdade”
RESPEITO É BOM
Dez direitos que os pais têm esquecido de exercer na educação dos filhos, segundo a educadora Tânia Zagury
1) Eles não devem se omitir em dar broncas – sem medo de causar traumas e frustrações – quando o filho agir de forma que possa prejudicar as outras pessoas, os animais e o meio ambiente.
2) Quando o diálogo não funciona dentro de casas, não tem choro nem vela: cabe aos pais a palavra final sobre qualquer tema.
3) Os pais podem, sim, proibir a filha de usar aquela saia justíssima e salto alto, em nome da segurança e da dignidade da moça. Podem também cortar as asas do filho que quer fazer tatuagens e piercings, ao perceber que ele faz isso com o uso indevido da mesada ou só para imitar os amigos.
4) Drogas: os pais têm o direito de questionar o filho, vigia-lo e até mesmo invadir sua intimidade se desconfiarem de envolvimento com elas.
5) Os pais não devem se intimidar com a prática de muitos jovens de transformar seu quarto em fortaleza indevassável. Sempre que tiverem um bom motivo – e mesmo que não sejam bem-vindos - eles estão liberados para entrar.
6) Liberdade para fazer o que se quer da vida tem limite: os pais devem exigir que os filhos estudem e podem aplicar castigos como corte de mesada e da internet se perceberem que eles não estão cumprindo os seus deveres.
7) Os pais podem – e devem – frear o apetite consumista dos filhos. Uma coisa é comprar um tênis ou uma jaqueta por necessidade; outra bem diferente é fazer exigências só por capricho.
8) Ter conversas sérias sobre sexo é uma necessidade. Se o adolescente se negar, acusando os pais de “caretas”, eles podem exigir que o jovem se sente e ouça o que têm a dizer. Os pais também não tem obrigação de aceitar, só porque é moderno, que os filhos mantenham relações sexuais em casa.
9) Eles não são obrigados a proporcionar luxos como viagens ao exterior quando o filho passa de ano ou carro zero como prêmio por entrar na faculdade. Ao ir bem na escola, o adolescente está apenas cumprindo sua obrigação.
10) Os pais têm direito a um mínimo de vida pessoal. Pelo menos de vez em quando, não devem se privar de um jantar romântico ou uma viagem sem a presença dos filhos. E também não devem se sujeitar à tirania da agenda dos adolescentes no fim de semana.
As conseqüências da omissão dos pais na educação podem ser graves. Dados do Ministério da Saúde mostram que mais de 20% das garotas entre 13 e 19 anos já enfrentaram uma gravidez precoce. Por outro lado, uma pesquisa recente revelou que em cada estudantes do ensino fundamental e médio da rede pública brasileira experimentou algum tipo de droga, além do cigarro e das bebidas alcoólicas. Em apenas uma década, a idade do primeiro contato com esse tipo de substância caiu de 14 para 11 anos. Mesmos que não ocorram desastres, as conseqüências para o futuro podem ser sérias. Jovens educados de maneira negligente correm o risco de se tornar adultos infelizes e desajustados. A falta de limites faz com que muitas pessoas se revelem inaptas para lidar com os reveses e frustrações naturais da vida. Elas tem dificuldades para se relacionar em ambientes marcados por hierarquias ( como o trabalho) e, em muitos casos, não se conseguem nem mesmo se emancipar tanto no ponto de vista emocional quanto do financeiro. “Muitos pais acham que dar tudo de mão beijada para os filhos é uma maneira de faze-los felizes, o que não é verdade. Quando saem do ninho, esses jovens se sentem atraiçoados pela vida, pois não desenvolveram defesas para enfrentar o mundo”, diz Tânia . É certo que com força de vontade, um adulto pode superar esses problemas. Mas uma boa educação na infância e adolescência o pouparia dessas dificuldades. É claro que boa parte dos pais percebe que muita coisa vai mal na educação de seus filhos. Eles não querem fugir de suas responsabilidades nem delega-las a outro. Prova disso é que a demanda por aconselhamento deu origem a um filão lucrativo no mercado editorial de auto-ajuda. Os principais representantes do ramo no país são a própria Tânia Zagury e o psiquiatra paulista Içami Tiba. A eles somam-se autores estrangeiros. Desde 1985, Tânia lançou dez livros, que totalizaram mais de 300.000 exemplares vendidos. Desde o fim dos anos 80 , tanto Tânia quanto Tiba vêm batendo na tecla de que é preciso resgatar a autoridade dos pais na educação dos adolescentes.
Em Os Direitos dos Pais, Tânia Zagury trabalha com dois conceitos. O primeiro se refere ao fato de que, por mais que se fale nos direitos sagrados das crianças e dos adolescentes, não se pode perder de vista que a cada direito corresponde um dever “Perdeu-se a noção de reciprocidade “, diz ela . Os pais são obrigados a bancar a melhor educação escolar para os filhos? Então estes últimos também terão sua contrapartida: devem esforça-se para passar de ano. O filho ganhou um carro ao entrar na faculdade, mas logo em seguida desistiu do curso sem mais nem menos ? Então não será uma injustiça ele perder sua regalia de andar motorizado. Os pais precisam aceitar a idéia de que ao tomar esse tipo de atitude não vão fragilizar seus filhos muito pelo contrário.
O outro conceito de que trata a autora é aquele explicitado no subtítulo de seu livro, Construindo Cidadãos em Período de Crise. Os pais precisam com urgência, ter seu papel regulador valorizado, para que possam desempenhar sem culpa nem constrangimento a função de moldar filhos para ser verdadeiros cidadãos. “O mundo que estamos construindo de indivíduos semelhantes àqueles que estamos criando em nossos lares. Portanto, é bom não pensarmos somente no prazer imediato de nossos filhos e adotarmos uma postura sociológica, pensando no global da sociedade”, escreve Tânia. No livro ela ensina que uma ótima oportunidade para transmitir valores é o momento em que os pais vêem TV com seus filhos. “Os pais não devem desperdiçar nenhuma deixa para estimular o espírito crítico dos adolescentes”, diz Tânia.
O conselho da autora é que se enfrente essa resistência: se os pais chegarem a conclusão de que há algo estranho acontecendo – como, por exemplo, o envolvimento do jovem com drogas, eles t6em o direito, sim de entrar em seu quarto sem autorização e até remexer em seus pertences ( veja quadro na pág. 72) . Tânia também tranqüiliza aqueles pais que não sabem onde se enfiar quando o filho comunica que a namorada vai dormir com ele em casa ou vice –versa um tipo de comportamento tolerado por 25% das famílias. “Se os pais se sentirem constrangidos com a situação, não precisam aceitar só porque os pais dos amigos permitem. Eles têm todo o direito de dizer um não bem redondo”, diz Tânia. Antes, os pais não falavam sobre sexo com os filhos. As vezes lhes passavam manuais sobre o tema escritos por religiosos, alertando-os para os perigos da masturbação (uma evidente bobagem) e a necessidade de manter a virgindade das moças. Outros entregavam o garoto adolescente aos cuidados de uma profissional do sexo. Hoje, a conversa sobre o tema costuma ser aberta e sem rancho religioso os adolescentes é que passaram a fugir dessas ocasiões, por considera-las uma chatice. Tânia sugere que eles sejam obrigados a ouvir o que os pais têm a dizer, ainda que façam birra. Todos esses enfrentamentos são difíceis, mais não há outro jeito.
A título de se colocarem como “amigos” dos filhos, muitos pais acabam sendo cúmplices de erros que em nada contribuem para a formação deles. Nunca custa lembrar a função do pai não é ser amigo e confidente – para isso os adolescentes tem a sua turma. Papel de pai é ser pai.